
E ficarão, para sempre,
as pequenas vagas batendo mornas
nos longos cais de pedra
das chegadas, sem partidas.
Ficará eterno, o prometido barco
que nos há-de levar
para o outro lado
do mar,
ficará, para sempre,
o infinito a que nos demos.
Carreiros de pé descalço, onde no princípio pode estar o fim